domingo, 8 de janeiro de 2017

Tristemente...triste.

Se o amor quiser voltar...
O que terei para lhe contar?
A tristeza das noites perdidas,
do tempo vivido em silêncio.
Qualquer olhar lhe vai dizer,
que o adeus me faz morrer.
E eu morri tantas vezes na vida...
Mas se ele insistir...mas se ele voltar...aqui estou, sempre a esperar.
Só eu sei da minha tristeza.
Só eu sei da minha dor.
Só eu sei da minha verdade que não se esconde, para agradar a ninguém.
Só eu sei da dificuldade que é caminhar depois de cair de um lugar tão alto.
E mesmo sangrando por dentro, resistir...resistir...e desistir.
Só eu sei como dói lembrar do que poderia ter sido e do que não será.
Só eu sei a força que tenho que fazer para de novo levantar...não tenho...porque amo.
Só eu sei que te amo...
Só eu sei e mais ninguém.
E afogo-me sozinho numa profunda tristeza...
Afogo-me.
A tua ausência faz me pensar,
Choro, lágrimas de saudade.
Saudade do que não vejo,
do que não toco...do que desejo.
Amor que provoca ilusão.
Mas nos momentos de solidão só vejo e sinto uma profunda desolação...
E á noite...
A noite torna-se tão longa, profunda, vazia e pensativa.
É nela que os meus pensamentos mais insanos, barulhentos e caóticos me atormentam.
Um misto de passado, futuro e incertezas que se reúnem para atormentar a tranquilidade frágil que se criam na minha mente.
A noite é longa, profunda, vazia e pensativa.
É nessa escuridão que a minha tristeza encontra abrigo, é nessa solidão que ela busca conforto e nesses pensamentos insanos que a loucura se aproxima da genialidade.
Uma genialidade louca, fugaz e imprecisa.
A noite é longa, profunda, vazia e pensativa.
É á noite que os pensamentos me perturbam com coisas vagas que jamais terão reposta satisfatória.
Coisas que somente ela percebe a imensidão que tem, que se torna profunda, em um profundo abismo que se atira e não se encontra o fim.
E assim, a noite segue longa, profunda, vazia e sem fim.
Revejo em fotos os teus olhos de menina e nas horas que esvaecem da longa noite que traz o conforto aparente do amanhecer.
A noite longa, profunda, vazia, pensativa dá lugar ao esclarecer:
Perdi-te...perdi-te de vez por entre estes meus dedos que ainda sentem o teu calor...a tua pele...os teus cabelos.
Tento fugir da escuridão...desta tristeza tão profunda que me persegue.
Eu era feliz quando o teu amor era meu mas agora só me restam  lágrimas que impeço de caírem.

(Moonwisher)

Escrevo quando precisava de falar. Quando precisava de alguém para me ouvir.
Grito mudo...grito para dentro...grito para ninguém me ouvir. Grito em mim, para mim e apenas para mim.

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domingo, 18 de dezembro de 2016

Não posso ficar...

Sorri quando a dor te torturar
E as saudades te atormentar
Os teus dias sem amor.

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires a tua cruz
Nos teus ombros cansados de dor.

Sorri... vai mentindo à tua dor
E ao notarem que tu sorris
Todo o mundo irá supor
Que (ainda) és feliz.

Feliz...fui no passado.
Que passou, ficando magoado.
Mas recordo do que fiz
E ainda sonho acordado.

Já fui...já não sou.
Tudo passou...
Menos o sentimento
Que corrói cá dentro
Tenho que assumir...acabou!

Não vou mais sonhar
Não posso mais pensar
Tenho que seguir
Tenho que partir
Não posso mais ficar.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Amanhã...

Se eu morresse amanhã, deixaria de sentir a minha dor.
Fecharia os meus sonhos...e veria ilusões e amor.
Se eu morresse amanhã... importaria o dia de hoje?
Faria mais falta o ontem e cada momento que passou.
Se eu morresse amanhã não veria os teus sorrisos e as "covinhas" na tua face
Mas ouviria a tua voz... que para sempre irei recordar.
Ah! Se eu morresse amanhã... perderia os teus abraços
As tuas mãos entre as minhas... a tua presença...enfim.
O que seria mais triste se eu morresse amanhã?
Nunca mais sentir os teus lábios, num doce beijo roubado.
Se eu morresse amanhã... o que levaria comigo?
Projetos não realizados... erros... vícios... pecados!
Se eu morresse amanhã, o tempo voltaria atrás?
Para estarmos juntos outra vez, sem pensar?
Onde o filho desejado... não se concretizou...
Se eu morresse amanhã?
Onde o olhar mais ousado...virou recordação.
Se eu morresse amanhã?
O que seria de mim?
Relembraria a minha vida? Analisaria meus gestos?
Escreveria estes versos?
Ah! Se eu morresse amanhã...
Voltaria no tempo... mesmo que em pensamento.
Cobriria-te de beijos... carinhos...
Envolveria-te nos meus braços.
Se eu morresse amanhã...
A única certeza de ficar
Serias tu em meus dias
Como a mais bela poesia
a nos acompanhar!
Se eu morresse amanhã...te importarias?
Se eu morrer amanhã...morrerei apenas pela partida.

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Carta aberta...

26 de Abril de 2016...

Este dia será relembrado tristemente.

A tristeza que trago no meu coração, é por te ter perdido.

Hoje, nem vejo a clareza do Sol que brilha.

Sinto-me mais vazio do que nunca.

Parece que apenas a saudade e a tristeza me inundam o meu corpo.

Sei que para sempre perdi o teu amor e que passei a ser para ti, apenas uma figura que passou pela tua vida.

A noite chegou de forma tão aterradora e tão brutal que me senti oco, com medo, como um velho animal que sente a solidão a chegar e nada pode fazer para lutar, para tentar de toda forma continuar a viver.

Enfim amor, eu perdi-te algures no meio dos meus erros e nada mais posso fazer para mudar esse rumo.

Mesmo não sendo crente, o que posso fazer e rezar, implorar ao teu Deus que te dê a luz e a felicidade que tanto mereces.

A tua lembrança irá para sempre me acompanhar nesta vida, pois todo o imenso amor que sinto por ti terá para sempre lugar no meu peito.

E nunca irei te esquecer, mesmo que jamais os nossos caminhos voltem a se cruzar.

Mesmo que eu jamais seja por ti perdoado, por tanto te amar e tanto errar e que, apenas por este imenso amor, eu lutei mas não o suficiente.

Peço perdão, se te fiz chorar pelos meus deslizes, pelas minhas inseguranças, pelos meus erros.

Quero que te lembres do amor eu te dei e dos momentos em que fomos felizes, mesmo que tenham sido insuficientes.

Mesmo nas horas em que possas sentir alguma saudade, lembra-te sempre que te amei e que ainda te amo e que te amarei por toda minha vida.

Agradeço à vida por ter te colocado no meu medíocre caminho, na altura em que eu mais precisei.

Nós dois estávamos na hora certa e no lugar certo.
Naquele momento, tudo foi tão perfeito.

Surgiste do nada e fizeste crer e ganhar esperança de renascer.

E cada segundo que eu passei contigo, tentei aproveitar o máximo possível, pois sabia que seriam os que iria recordar.

Adorei ficar ao teu lado, sentir seu abraço, o teu cheiro, teu calor, tudo!
O teu beijo fez-me acreditar que era possível existir um amor puro, verdadeiro!

Eu precisei tanto de ti que estarei grato o resto da minha vida!

Fizeste parte de um periodo maravilho da minha vida...foste e serás aquela que amei verdadeiramente...sem dúvida.

Eu nunca fui bom em fazer as coisas certas, sempre gostei do que não está escrito, do que é irreal, do que está fora do padrão e de nunca fazer as coisas certas. Escolhi muitas vezes em arriscar de cabeça, sou assim infelizmente.

Mas eu não consegui deixar a minha vida de lado, não consegui deixar a minha bagagem pelo caminho, as minhas pegadas continuaram comigo, todas as dores e mágoas que ganhei nessa minha vida de erros continuaram comigo, pois esse era eu, esse sou eu, um conjunto de derrotas e desacertos, de medos e incertezas.

E mesmo sabendo disso tudo, tu mostraste-me que darias conta, que suportarias cada peso, que curarias cada uma das minhas feridas e que juntos apostariamos tudo que tinhamos.

Se eu pudesse voltar e congelar o tempo, com certeza o momento escolhido seria o nosso primeiro beijo!
Mas já não há tempo... Perdi-te algures na minha maneira de ser.

Não quero que tenhas pena de mim, ou penses que eu estou a sofrer por tua causa...fui eu que não fui o mais correcto contigo.

Quero sim, que tu fiques feliz pelo simples facto de eu ter tido a oportunidade de tentar te cativar.

Mas podes ter certeza, de que cada momento, de que cada pensamento meu, foi sincero.

Tu cativaste-me desde o primeiro segundo em que te vi.
Tu não consegues imaginar, o quanto fiquei feliz, o quanto me fizeste feliz.

Já disseste que me querias fora da tua vida.

Não te vou mentir que está a ser difícil para mim e mesmo que os nossos caminhos nunca mais se cruzarem, vou seguir o caminho que está designado, pois quando olhar para trás, estarás lá, a fazer parte de um momento especial do meu passado.

Eu desejo-te toda a felicidade do mundo. Espero que tu encontres alguém que te complete e que possa ter a capacidade de se entregar a esse teu amor de tal maneira, como eu me entreguei a ti.

Peço-te que me perdoes alguma coisa que te tenha feito e que te magoasse. Não tive essa intenção.

Estes 4 anos vão ficar registados como os melhores que já tive...conheci o verdadeiro Amor da minha vida.

Adorei-te ontem, adoro-te hoje e sei que irei te adorar amanhã, tal como adoro os teus filhos.

Amo-te Carlinha.

Adeus.

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sábado, 23 de abril de 2016

...voltei a escrevinhar...

...voltei a escrevinhar
como um grito que queria soltar.
Escrevo palavras sem pensar
mas a sentir e chorar.
Choro...sim, choro porque sim.
Porque preciso de aliviar.
Preciso de gritar...por isso escrevo.
Solto as palavras num qualquer papel
Enxugo as lágrimas que correm pela pele
E suspiro...
Penso nos erros que cometi
Nos sentimentos que senti
Nos abraços que perdi
Nos beijos que não repeti.
Penso...
Vejo fotos que rasguei
Vejo sitios que passei
Vejo até onde tropecei
Vejo tudo o que jamais esquecerei.
E choro...
Choro pelo que te menti
Choro pelo que te feri
Choro por tudo o que não te ofereci
Choro...por ti...choro por mim.
E adormeço.
Adormeço por momentos
Adormeço dos meus pensamentos
Adormeço de sentimentos
E acordo sem mim...sem ti.
Sinto que morri.

Moonwisher.

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...acordei de um sonho...

Hoje vejo-me vazio, apenas tenho sentimentos aos quais não consegui ser o suficiente para os dignificar nem para os fazer crescer.
Hoje sinto-me sozinho, provavelmente por culpa apenas minha, por querer ser mais para os outros do que para mim mesmo.
Acabei por gostar mais dos outros do que de mim, satisfazer mais os outros do que a mim. Acabei por me afastar de mim e afastar os outros.
Acabei sozinho.
Fantasmas e erros do meu passado que me acompanharam sem desaparecerem, que insistem em reaviva-los sem terem a noção que o que eu mais queria era esquece-los.
Insistem em me confrontarem com o meu passado sem contarem com o presente nem sonhar com o futuro.
Acabei sozinho...culpa minha e só minha.
A minha vida retoma ao seu curso normal, sem amor, sem amizade, sem família...normalidade que outrora quase me levava para outro lugar...
Desta vez...tenho medo, mas não posso fazer mais sofrer quem amo.
Sou o que sou e não o que as pessoas idealizam. Se sou um nada...nada sentirão a minha falta e isso já é um incentivo para ir.
Obrigado pelo sonho. Obrigado por tudo.

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sábado, 9 de julho de 2011

Anjo



Queria ser um Anjo...


Ser um anjo que te vela,
um anjo que te guarda,


um anjo que te protege...


Derrubar todas as
barreiras e ser apenas


um anjo.


Mas como?


Se não é permitido a um
anjo,


amar uma única pessoa?


O amor de um Anjo não pode
ser exclusivo.


O amor de um Anjo deve ser
extensivo...


Não é permitido a um anjo


chorar por uma só
pessoa...


Um anjo que não só perdoa.


Que anjo poderia ser eu?
Que amor eu poderei dar?


Que olhos iriam me ver? A
quem eu irei amar?


Eu queria tanto ser um
anjo! O teu anjo...


Ter a bondade na face e a
sabedoria no olhar.


Saber sorrir, saber
confortar.


Saber entender o teu
sentido, saber te ensinar.


Ir ao encontro do teu
existir


Um anjo qualquer! Um anjo
comum!


Atender ao que me tiveres
que pedir..


Atender à tua procura de
afecto


partilhar o mesmo tecto...


nao te deixar cair...


Um anjo que aprende com a
dor;


Um anjo que te sente com
amor...


Beijar a tua face que
suplica.


Serenar a raiva que
sentes,


soltar-te dessas
correntes.


Por fim, eu queria ser um
anjo...


E poder quebrar todas as
regras celestiais,


sentir este amor


me faz chorar, por te
querer demais.


(Moonwisher)


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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ilusão




Disseste-me uma vez:


" Queria tanto ter-te perto de mim, fazes-me falta…"


Eu acreditei...


Agora vejo que me mentiste no meio dos silêncios sentidos


na ausência fúnebre da tua perpétua sombra.


O tempo não apaga nada


Outra mentira.


A revolta sempre volta de bisturi e gestos cirúrgicos,


a horas certas,


em cada imagem dorida na saudade inquieta da memória.


Porque me mentiste?


Responde!


Porquê?


Caminho pisando as flores,


que ficaram lembrando as dores,


após a tua passagem...


Eram como rosas


tão perfumadas,


aquelas que me ofertavas


como provas de teu amor…


Mentiras, apenas mentiras…


Tenho pena ao saber que mentiste,


fingindo o que sentiste!


Em ti eu acreditei...


Não sabia que tu fingias


Um amor que não sentias...


Magoas-te o meu coração!


Foste em busca de falso carinho,


disseste que te sentias sozinha…


mas ignoraste o amor que eu te dei.


Um dia vais perceber


o valor que tu não deste


ao amor que eu te dediquei!


O que tive por ti não foi paixão,


mas sim uma ilusão.


(Moonwisher)

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Amar...



Houve alguém que me disse que, se calhar, não sabe o que é o Amor ou Amar…


Eu explico-te:


Se conseguires, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...


Se achares a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...


Se não conseguires trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...


Se não conseguires imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...


Se conseguires imaginar que vais ver a outra a envelhecer, mesmo assim, tiveres a convicção que vais continuar a ser louco por ela...


Se preferires fechar os olhos, antes de ver a outra a partir: é o amor que chegou na sua vida.


Se souberes que, quando precisares de alguém, aquela pessoa vai lá estar, mesmo que tenhamos a magoado de morte.


Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.


Às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.


Amor é um destino feliz ao fim de um caminho difícil por uma estrada sem atalhos.


Amor é quando a esperança tem paciência.


Amor é coleccionar detalhes.


Amor é quando se sonha acordado e só sabe que é verdade porque existe alguém ao lado sonhando o mesmo sonho que nós.


Amor é querer pertencer ao outro, não por submissão ou posse, mas por entrega.


Amor é a cada dia que passa estar sempre mais perto do início do que do fim. Amor é quando a solidão tem vontade de nós.


Amor é tentar se concentrar num filme, mesmo sabendo que ao nosso lado está a pessoa mais linda do mundo.


Amor é encontrar alguém que reúna os seus defeitos preferidos.


Amor é escrever sem saber que aquela pessoa não vai ler mas escrevemos para ela.


Amor é procurar roupas parecidas com aquela que ela elogiou.


Amor é aprender não só a fazer, mas a querer fazer.


Amor é ter sempre alguém na mente enquanto o corpo se esforça para fazer outras coisas.


Amor é convencer o outro a fazer o que será melhor para ele, nunca o que será melhor para nós próprios.


Amor é não desistir.


Amor é nunca se despedir, e isso é não ter fim.


Amor é quando a ausência não se faz presente, pois de algum modo se está sempre ali.


Amor é ter orgasmos não só no sexo.


Amor é dar sem exigir.


Amor é quando ao deixar alguém sentimos que deixamos a nós próprios.


Amor é perceber que a nossa felicidade é importante para o outro.


Amor é quando é simples de sentir, complicado de explicar e trabalhoso para se manter.


Amor é quando o nosso espírito descobre um abrigo e não é o nosso corpo. Amor é não nos contentarmos com pouco sem exigir mais do que o outro pode dar.


Amor é sentir a necessidade de ser sempre sincero.


Amor é quando dói mentir.


Amor é o infinito onde as paralelas do sentimento e do relacionamento deveriam, mas nem sempre se encontram.


Amor é o que se leva uma vida para acontecer e muitas outras para se esquecer. Amor é um estado raro em que em alguns casos a felicidade supera a reciprocidade.


E chega o tempo em que finalmente se aceita que o verdadeiro amor não é aquele que necessariamente se concretizou de verdade; o amor da nossa vida não é aquele que fica a vida toda por toda a sua vida; o amor que importa na nossa existência é o que nós sentimos por aquela só pessoa, por tanto tempo, anos e dias sem jamais pensar que desperdiçou um segundo sequer da nossa vida.


Amor é escolher sentir saudade.


Amor é, por fim, o que só nós próprios entendemos.


Amor… amor é estar sem estar, sentir sem tocar, respirar sem ar, ver sem olhar, entender sem explicar.


Isto tudo é o que eu sinto por ti… Será Amor?..Sim…Isto é Amor!!! Isto é Amar!!!


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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Recebi mais do que dei...


Escrevo para saberem como se pode ajudar alguém nos ajuda a sermos pessoas melhores.

Escrevo para perguntar onde está a dignidade humana, onde estão os valores morais da nossa sociedade? Escrevo porque me sinto revoltado e desiludido… com o mundo, com a vida e com as pessoas, que conseguem ser surpreendentemente frias e cegas.


Numa manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço num café, tristemente, apercebi-me que neste mundo, que se diz solitário, reina ainda a hipocrisia e o egocentrismo. Já não sei que horas eram, já não sei se foi hoje ou ontem, ou outro dia qualquer, já não sei o nome do café. Não, desculpem, não vos posso mentir. Sei muito bem as horas que eram, sei o dia em que foi e sei o nome do café, mas não é isso que importa. Antes pelo contrário, esses pormenores são insignificantes perante tudo o que aconteceu. Não houve nenhuma tragédia, nenhuma catástrofe natural, nem nenhuma morte. Houve, apenas, uma injustiça, uma profunda falta de humanidade e um olhar triste num rosto de um homem.


Sentado junto à montra, esperava que me trouxessem o pequeno-almoço e olhava para o infinito e desejava partir com ele para algum lugar longe, longe de tudo, longe de mim. Embora estivesse tão presente naquele local, a minha mente estava longe... À medida que estes e outros pensamentos me assaltavam a mente, entrou um homem alto, de cabelo branco e olhos claros. O casaco castanho evidenciava o passar dos anos, os óculos finos no rosto faziam-no mais magro, mais velho ainda, e as palavras, proferidas a medo, demonstravam óbvios problemas de expressão. Junto à montra daquele café, estavam dez ou onze pessoas, incluindo eu. Avançando por entre as mesas e por entre as cabeças baixas dos que, serenamente permaneciam incólumes no seu mundo, o homem foi pedindo dinheiro para comer alguma coisa mesmo ali. Mas, sempre que se aproximou de uma mesa, ninguém levantou o olhar e o enfrentou de frente. Cobardes, ninguém foi capaz de ver um retrato do mundo real. Hipócritas, preferiram ignorá-lo a dar-lhe algum tipo de resposta. Desumanos, mantiveram-se intocáveis nas suas redomas de vidro, julgando-se felizes talvez, como diria Pessoa.


Por fim, veio ter comigo. Os seus olhos azuis eram bonitos, lembravam a maresia, mas, faltavam-lhe o brilho. E a essa ausência juntava-se-lhe, talvez, a desilusão e o cansaço. Paguei-lhe o pequeno-almoço. Ele sentou-se na minha mesa, enquanto as pessoas em redor olhavam com desprezo, como se estivéssemos a cometer algum tipo de crime. Veio o empregado, pegou-lhe no braço a tentar levanta-lo bruscamente. Eu levantei-me e disse: “O senhor está comigo!” Com um olhar doce mas magoado, como que habituado a situações destas, tocou-me na mão e disse: “Sorria… chega de tristeza, sorria”.


Olhei-o nos olhos e disse-lhe: “Não estou triste…”


Ele sorriu e replicou: “De tristeza percebo eu…”


Aquela pessoa, ignorada por todos, foi a única pessoa que reparou que eu estava ainda mais triste do que ela…


Pediu com uma voz em tom baixo e envergonhado um galão (bem quente) e bolo de arroz.


Retribuiu-me contando-me um pouco da sua vida, ainda curta, mas já dorida e envelhecida.


Fiquei a olhar para as pessoas que passavam, enquanto escrevia num pedaço de papel o nome de alguém…


Pouco depois, senti a sua mão na minha. Olhei para ele nos olhos e deixei cair uma lágrima…


Ele sorriu e disse: “Eu sei que essa lágrima não por causa da minha história… Não olhe tanto lá para fora… ela não vai passar…”


Fixei-o nos olhos e disse-lhe “Pois não…”


Apontando para o meu coração e para o papel disse: “Tem que olhar mais cá para dentro…é aqui que a paisagem é bonita… é aqui que ela está! Conheço esse olhar menino…”


Quando saiu, agradeceu-me pelo gesto que tive, e, de barriga e alma cheias, partiu com um brilho nos olhos, a olhar para trás e a apontar para o coração com um gesto de quem segura algo precioso…


Fiquei a vê-lo desaparecer ao longo da avenida.


Desconheço o seu nome… desconheço o seu rumo… desconheço o seu futuro. Mas sei que ele me deixou mais rico.


Ele ajudou-me muito mais do que eu a ele… muito mais.


Obrigado…

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sábado, 16 de abril de 2011

Voltei...



Escrevo...


Escrevo do como que sinto


sobre o meu estado de espírito.


Escrevo num dia parado


com o coração magoado


mais uma vez mal tratado.



Escrevo...


Escrevo num dia chorado,


triste e amargurado.


Escrevo a chorar


dormente e cansado


de tanto pensar.



Escrevo...


Escrevo para não gritar


para não sair, para não ficar.


Escrevo para não sentir


para não fugir


para não desistir.



Escrevo...


Escrevo mas não digo...


apenas desabafo e sigo


Ando com as ideias à volta


sentimentos de revolta


que nem respirar já consigo.



E escrevo...


Escrevo contido...


Escrevo sem sentido...


Escrevo...


(Moonwisher)

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sábado, 23 de janeiro de 2010

És o meu mover

Caminho lado a lado
com o que em mim ainda resiste
mas vivo cansado
e num último esforço... já esgotado...
numa última hipótese, a vida ainda insiste
de um destino já traçado
mostra-me que tal desejo ainda existe.

Sem forças para uma luta tão severa
por vezes assumo que sou um vencido,
mas por uma estranha força sou movido.

Paro e penso:
Nada mais interessa... Estou vivo!
Não tenho nada, nem sou alvo de invejas ignorantes,
absurdas e ilógicas por nada ter.

Como permanecer contra a força da corrente?
Sem força e sem vontade, o que resta?
O que resta quando tudo em redor desaba?...Tu!

És tu que me faz mover, és tu a minha esperança,
és tu o meu viver!

(Para ti filho)

Moonwisher

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Longe...

O que faço eu aqui parado?
Para onde estarei eu a caminhar?
O que é que a vida me tem preparado
se eu estou estagnado
e não tenho nada para acreditar?

Já não acredito em nada
nem tenho nada para me segurar.
Sinto a minha vida acabada
Vida minha mais que chorada
que se calhar chegou a hora de acabar...

Faço passar na lembrança
rasgos de imagens vividas
já não me resta esperança
nem a alegria de criança
nestas imagens sofridas.

Fecho os olhos e adormeço
até a imagem mudar
Vejo alguém conheço
e que dá força para um novo começo
alguém que não deixo de amar.

É ele que me dá alento
para o novo dia começar
é por ele que eu tento
todos os dias por mais um momento
nem que seja só para o olhar.


Ser Pai afastado não é fácil...
Não liguem... é só um desabafo...


Moonwisher

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domingo, 13 de setembro de 2009

Saudade II... (e mimo)

Hoje parei... pensei.

Recordei o que não vivi

revivi o que passei

mas triste fiquei

pelo que senti.


Senti saudade sim

de quando vivia sem fim.

Vejo que a vida passa

e que o tempo abraça

a vida passou por mim.


As palavras já não saem

E as lágrimas também não.

Onde anda os sentimentos

que recordo por momentos

em momentos de solidão?


Já não me reconheço

Nem tão pouco me pareço

com um outro, que era eu

que para mim morreu

mas que não esqueço.


Senti saudade sim

em que soltava gargalhadas,

lágrimas e palavras.

Sinto saudades das paixões

das mil ilusões que vivi.


Sinto saudade...

Saudade de mim.

MOONWISHER

.........................................................................................


E por falar em saudades...

Já tinha saudades dos mimos que tinha no ultimo Blog...

Pois é, a minha madrinha Majo resolveu me matar a saudade e aqui está... o primeiro mimo deste Blog.






As regras são:

- Postar o selo e indicar quem o ofereceu. Selo postado e doador identificado.

- Responder a quatro perguntas:

1. Música Mágica? – "Home" do Michael Bublé. Porque me diz muito e é uma das minhas músicas preferidas







2. Filme Mágico? – "A praia ". Porque já lá estive naquele lugar de sonho, porque vivi lá bons momentos (mas não matei nenhum tubarão lol) e porque adoro viajar sem destino, sem pressa de chegar ou de voltar!







3. Viagem Mágica? – Poderia dizer Tailãndia que não deixou de ser uma viagem de sonho mas vou responder... Escócia pela riqueza das paisagens, pela cultura (Celta) entre muitas outras.







4. Maquilhagem Mágica? –Não uso... mas com a pele a cair do excesso de sol que apanhei bastava um bom hidratante (estou mesmo a precisar) e pode ser a velhinha Nivea... lol








- Escolher 5 blogs a quem atribuir o prémio:

* Espelho meu.... uma das madrinhas deste blog...

* Anjo Negro... outra das madrinhas...

* Sonhos/Pesadelos... outras madrinha...

* o¤° SORRISO °¤o... e que sorriso!

* Raio de Luar

P.S: A minha ausência irá durar mais um mês... passa rápido!

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

...sonho-te todos os dias.


Todas as noites

subo ao meu telhado

e tento ler nas estrelas

todos os prelúdios dos meus sonhos

e peço os mais cintilantes desejos

que em mim vivem escondidos.

Eu acredito que a lua esconde

na sua outra face

os mais belos desejos pedidos

e é lá que tu estás.

E é com essa luz que caminho

nas noites em que vagueio

na cidade que me viu nascer

e é nas ruas escuras e vazias

que me separo da minha própria sombra

e vou ao teu encontro... ao nosso encontro.

Os meus olhos deleitam-se

pelas noites de prata

e ainda se fascinam

na paisagem que espreito

lá do meu lugar secreto

onde te sonho todos os dias.


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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Este sentimento que teima em ficar...

Imagens ocupam a minha mente
E que muito me fazem sonhar
Também me faz sentir diferente
Mas não deixo de estar ciente
Que um dia posso acordar
 
Mas o acordar não é importante
isso eu sei que vai acontecer
Poderá ser um momento marcante
Quem sabe se será brilhante
Tal como o amanhecer
 
Mas também tenho medo
De estar redondamente enganado
Por isso continuo em segredo
À espera que este enredo
Esteja finalmente acabado
 
Revejo-te num olhar indiscreto
Que deito sem ninguém perceber
Tento descobrir o que é secreto
No que pensas em concreto
Que eu tanto gostava de saber
 
Por vezes ausentas-te em pensamentos
Que eu gostava de descobrir
Sinto-te mergulhada em sentimentos
Em que paras por momentos
de falar , ouvir e de sorrir.
 
E isso leva-me a pensar
Que tenho que deixar crescer
Este sentimento que teima em ficar
que tudo tem para avivar
 o que o coração tentou esquecer.

(...sinto, é verdade... )

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Amizade de infância

Amizade de infância
que o tempo tentou apagar,
mas a vida deu-lhe importância
que a fez reavivar.
 
Amiga de brincadeiras
dessa rua tão conhecida,
onde fizemos tantas asneiras
na infância nunca esquecida.
 
Menina um pouco contida
mas levada para a brincadeira,
que tinha tanto de tímida
como tinha de guerreira.
 
Agora mulher vivida
de um vida não muito justa,
ela continua erguida
e não desiste da luta.
 
Pessoa que gostei de reencontrar
e que digo: “Amiga minha”
Não quero voltar a afastar
O seu nome é… Paulinha!

(O prometido é devido... este é para ti Paulinha!)

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Noite que nunca irei esquecer...

Noite quente de reencontros
Para lembrar outros passados
Senti-me como nos contos
A reviver outros momentos
Tão vividos mas recordados.
 
Mas reviver esses momentos
Que foram sem duvida especiais
Houve outros argumentos
Que me encheram os pensamentos
Que não me lembro ter iguais
 
Vi a menina de antigamente
Que em mulher se transformou
Está linda e atraente
Simpática igualmente
E que a memória fotografou.
 
Posso dar muitas razões
E maneiras de me desculpar
Mas assumo as minhas opiniões
E todas as minhas decisões
Mas confesso…puseste-me a pensar.

Olhar para ti foi como sonhar
Um sonho que gosto de ter
Por isso não quero acordar
Nem sequer ponderar
Deixar de te ver.

(...tinha que postar este... porque é especial...)

P.S. Paulinha... o próximo é para ti... e nada de teres ciumes... ; )

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Que sorriso é este?

Que sorriso é este
que me invade o rosto
sempre que penso em ti?
Este sorriso conheci à muito tempo
mas já não me lembro
da ultima vez que o senti.
Não o quero perder
e tudo farei para o manter
se isso depender de mim.
Sinto-me renascido
e de novo preenchido
pela vontade de os dias não terem fim.
Sonho com o desenrolar
e evito o acordar
é verdade sim.
Também tenho anseios
vontades e desejos
de um dia poder dizer
sem ter que o esconder
 “Gosto de ti!”
Os meus sentidos despertas
Delicio-me com o brilho do teu olhar
que ofuscam qualquer  tristezas
e retiram quaisquer  incertezas
que possam pairar no ar.
Saboreio o teu andar
e envolvo-me no teu perfume,
acendes-me o lume
que o desejo assume
e que me diz de ti  gostar.
Adormeço no meu sonhar
mais real que posso ter
não consigo negar
mas posso perguntar...
serás tu o meu renascer?

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